Depois de no ultimo fim de semana se ter verificado um incumprimento do confinamento de forma geral, por todo o país, das regras de confinamento, ou seja, vendas ao postigo, aglomerações em locais públicos e cafés, e principalmente a falta de uso da máscara, e os passeios que excederam o dito “passeio higiénico”, foi necessário por parte do governo um reajuste das medidas aplicadas na ultima sexta-feira.
Face a situação de rotura que se tem verificado nos hospitais por todo o território nacional, tendo ambulâncias em fila de espera a aguardar vagas para os doentes Covid, falta de camas, profissionais de saúde sobrecarregados, os números de infectados, internamentos, e de mortos a bater recordes pela negativa todos os dias, os profissionais de saúde terem de chegar a situação de decidir em quem aplicar os poucos recursos disponíveis, não restou ao governo outra alternativa senão reunir e tomar novas medidas.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou novas medidas de combate à pandemia, e pediu aos portugueses para não contornarem as exceções, e cumprirem o seu dever cívico de confinamento, pois a responsabilidade desta pandemia depende do cumprimento das regras por cada um de nós.
Fique então a saber quais as medidas mais reforçadas ditas ontem ao pais pelo primeiro-ministro:
- Proibida a venda ao postigo de qualquer estabelecimento não-alimentar, como lojas de vestuário;
- É proibida a venda ao postigo de qualquer tipo de bebida, mesmo cafés;
- É proibida a permanência e o consumo de bens alimentares à porta de estabelecimentos ou nas suas imediações;
- Encerrados todos os espaços de restauração em centros comerciais, mesmo em regime de take away;
- Proibidos os saldos e promoções que promovam a deslocação de pessoas;
- Proibida a permanência de pessoas em espaços públicos como jardins. Podem ser frequentados, mas não podem ser locais de permanência;
- Pedida às autarquias a limitação do acesso a zonas que convidam à concentração de pessoas, como frentes marítimas ou ribeirinhas, incluindo espaços para jogar ténis ou padel;
- Encerradas universidades seniores, centros de dia e centros de convívio;
- Deslocações para trabalho presencial vão necessitar de declaração escrita da entidade patronal;
- Nas próximas 48 horas as empresas com mais de 250 trabalhadores têm de enviar à Autoridade para as Condições do Trabalho a lista nominal de todos os trabalhadores cujo trabalho presencial consideram indispensável;
- Reforço da fiscalização da Autoridade para as Condições do Trabalho e das forças de segurança. O Governo pede “maior visibilidade” da presença na via pública da Polícia de Segurança Pública (PSP), em particular junto às escolas, de forma a servir de efeito dissuasor.
Sendo as escolas ainda um ponto em aberto e de discordância, o governo para já mantém o regime presencial nas escolas.
Cabe a cada um de nós mudar este estado limite que estamos a viver neste momento, temos de ficar em casa para um bem maior, pela nossa saúde, e pela saúde de todos!