Rota da Terra Fria Transmontana Escapadinha de Primavera

Paulo Pontes 2

O rotasesabores.pt a convite da Rota da Terra Fria Transmontana efectuou uma escapadinha de Primavera, veja o meu artigo!

Rota da Terra Fria Transmontana Escapadinha de Primavera

O rotasesabores.pt a convite da Rota da Terra Fria Transmontana efectuou uma escapadinha (Famtrip) de primavera, de duas noites.Englobou a visita ao Parque Natural do Douro internacional, concelhos de Miranda do Douro e Mogadouro.

 1º dia 14 de Abril de 2015:

Saída do Porto ás 16:30 do escritório da Qi Porto de Ideias (local de encontro) em direcção a Miranda do Douro, com cerca de +/- duas horas e meia de viagem e 278 km pela frente. Esta viagem faz-se muito bem pois podem seguir pela A4 (auto-estrada), e IC5 até la chegar.

Chegada a Miranda do Douro á Estalagem Santa Catarina ao fim da tarde por volta das 19:00. Efetuado o Check-in, fomos recebidos com um Wellcome Drink, com entradas e vinhos da região, e foi feito um Briefing, pelos guias Luis Costa da Anda D´I-Incoming Service em Bragança e o Pedro Cordeiro  da Douro Pula Canhada  no magnífico varandim desta estalagem, com vista para a barragem de Miranda do Douro.

Depois seguiu-se o jantar com ementa tradicional típica da região. Foi servido um bom Bacalhau no forno, acompanhado por um Ribeira do Corso Branco reserva de 2009, e para sobremesa doçaria típica da região. Na sala do restaurante é possível apreciar nas paredes um painel de azulejos pintado pelo mestre Júlio Resende, como poderão verificar nas fotos em baixo.

Foi-nos entregue durante o jantar a “Mini-Box“, que é entregue em restaurantes aderentes,a quem apresente um destacável que sai nas publicações das reportagens das “escapadinhas” da Rota da Terra Fria, seja em revistas seja em jornais de imprensa de relevo nacional. Esta contem no seu interior produtos da região, o mel, o doce de castanha e um mini-sabonete de leite de burra.

Em seguida recebemos o guia da Rota da Terra Fria Transmontana, por parte dos guias Luis Costa e Pedro Cordeiro, e foram dadas algumas explicações e informações de preparação para o dia seguinte.

Existe também a Maxi-Box, que é recebida no check-in das escapadinhas tanto nas de duas noites e três dia, como nas de quatro noites e cinco dias. O seu interior é  constituído por doce de castanha, um mini-sabonete de leite de burra, um chapéu, um canivete e um cantil, tudo produtos regionais representativos da Rota da Terra Fria Transmontana.(Gastronomia, Cutelaria e aventura).

No final do jantar fomos instalados nos quartos que nos estavam reservados. Saída a pé até um café-bar da zona local próximo da estalagem. Em seguida retorno á estalagem para descansar para o dia seguinte.

 Descrição do quarto onde fiquei alojado:

O quarto dispõe de (AC, Wifi-internet, cama dupla, casa de banho privativa, uma secretaria ao fundo do quarto e TV). Em baixo, poderão ver algumas imagens do quarto  e a vista á noite da estalagem.

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2º dia 15 de Abril de 2015:

No campo o velho ditado “acordar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer”, aplicou-se a mim pois despertei ás 7 horas da manhã e dirigi-me logo á varanda do quarto, que dá para uma vista magnífica sobre a barragem de Miranda. O silêncio da noite deu lugar ao cântico dos pássaros, e a vista é qualquer coisa de fenomenal, emana tranquilidade e uma beleza característica desta zona.

Vista magnífica da varanda do quarto sobre o Douro e a barragem de Miranda ao fundo. Fiquem com um pequeno video para que possam ouvir os pássaros!

Pequeno almoço na estalagem ás 08:30 na sala do restaurante com vista para o Douro. Um pequeno almoço buffet com alguns doces tradicionais e ementa variada como podem ver nas imagens em baixo.

Em baixo algumas imagens da estalagem para ficarem com uma ideia do seu interior. Em seguida preparação para a saida para o Touring (4×4) pelos Castros e Miradouros do Planalto MirandêsCheck-Out da estalagem, e encontro á hora marcada com o guia Pedro Cordeiro da Douro Pula Canhada na entrada da estalagem.

Saida  da Estalagem Santa Catarina, inicio do Touring (4×4), em direção aos Castros e Miradouros do Planalto Mirandês. Ao longo do percurso foi possível avistar as vacas Mirandesas, e visitar o centro de acolhimento do burro de Miranda *. Fizemos algumas paragens durante o trajeto para avistamento de aves (Birthwatching), e algumas explicações por parte do guia (Pedro Cordeiro), da avifauna e paisagem circundante.

Nota: O Centro de Acolhimento do Burro (C.A.B.) é uma associação sem fins lucrativos legalmente constituída em Portugal e tem como objetivo principal garantir o bem-estar e os cuidados veterinários a burros, burras, mulas e machos que se encontrem doentes ou velhos, que estejam sujeitos a maus-tratos ou em situação de abandono, ou ainda cujo proprietário(a) tenha ficado(a) impossibilitado(a) de continuar a cuidar por motivos financeiros ou de saúde. O Centro funciona como um abrigo onde os animais recebem todos os cuidados necessários ao seu bem-estar, garantindo-lhes um final de vida tranquilo e seguro.

O Centro localiza-se na aldeia de Pena Branca, no concelho de Miranda do Douro, e está aberto ao público durante todo o ano, exceptuando às quintas e sextas-feiras, no Dia de Natal, de Ano Novo e Domingo de Páscoa. De Maio a Setembro, está aberto das 10.00-12h30/15h00 -18.00 e de Outubro a Abril, das 10.00-12h30/14h30-16h00.

Continuamos  o passeio em direção a Aldeia Nova onde podem avistar as Amendoeiras em Flôr, as vínhas , o burro , e alguns monumentos e casas típicas características da zona. A Aldeia Nova faz parte do Parque do Douro Internacional.

Seguimos em direção ao miradouro de  S.João das Arrivas , território que acompanha o curso do rio Douro, e incide nos concelhos de Miranda do Douro e Mogadouro.

O símbolo deste parque é o Abutre-do-Egito uma das espécies mais emblemáticas desta região. este parque possui um elevado valor faunístico, nomeadamente no que se refere á avifauna, constituído por vales encaixados e escarpados, ideal para a nidificação das aves rupículas. Os mamíferos com maior estatuto de conservação são o lobo ibérico (Canis Lupos) e os morcegos. Aqui neste miradouro poderão ver a capela de S. João das Arribas e desfrutar da magnífica vista e paisagem.

Nota: Para os amantes da “Selfies”, embora o local seja muito apelativo para isso, tenham em atenção do o fazerem em segurança pois o risco de queda é enorme até para os mais aventureiros.

Em seguida passamos pelo “Castro de Vale da Águia”, castro da idade do Ferro, usado hoje em dia para abrigo para pastores e animais, com um parque de merendas no seu exterior. Vimos também um antigo moinho de água de roda horizontal, usado antigamente na moagem de cereais.

Em pleno centro da cidade de Miranda do Douro, vimos o aprazível Parque Urbano do Rio Fresno. Como poderão ver nas imagens que registei o parque é lindíssimo, possui uma extensão de 1,5 Km, dotado com circuitos pedonais, embarcadouro com equipamentos de apoio, moinhos, fontes e azenhas recuperadas. Registei também um relógio de sol feito com uma ponta de seta em ferro.

Depois descemos até ao cais de embarque para cruzeiros e práticas de lazer, como por exemplo a canoagem. Nesta altura a prática da canoagem não é possível pois existe um período nidificação da avifauna rupicula.

Chegada a hora de almoço fomos almoçar a um dos parceiros desta escapadinha, o restaurante o “Mirandês” . O espaço é muito agradável, e serviram-nos entradas de produtos da região,desde o pão, o queijo, a azeitona, o melão com presunto, as chouriças da região assadas juntamente com a alheira de Miranda. O vinho foi um maduro tinto, o José Preto tinto de 2011, que ligou muito bem com os pratos que se seguiram.

Seguiu-se as “costeletas de cordeiro” grelhadas na brasa, acompanhadas com arroz,batata a murro, e com legumes salteados. Depois fomos surpreendidos com um segundo prato a “Posta á Mirandesa”, acompanhada com arroz, batata frita ou batata a murro. As carnes tem origem “DOP”,  e estavam deliciosas,  com aquele sabor característico que parecia que se derretiam na boca, de comer e chorar por mais.

De salientar que a carne de cordeiro que eu pessoalmente nunca tinha provado e adorei, é característica desta zona, principalmente nas épocas festivas como a Páscoa. Estas carnes apenas são temperadas com sal e são grelhadas de seguida na brasa sem qualquer tempero adicional.

Para sobremesa serviram doces tradicionais da região e um mais representativo chamado Rosca, doce tipico de Miranda do Douro.

Aconselho vivamente a quem visitar Miranda do Douro o “Mirandês” é certamente um local de passagem obrigatória para quem gosta de um bom “Manjar”.

Após  este excelente almoço, continuamos o passeio pedestre por Miranda do Douro. Entramos pela porta do castelo de Miranda do Douro, visitando a cidade antiga, passando pelas ruas estreitas e podemos observar algumas casas quinhentistas, exemplos de cutelaria,latoaria, uma Igreja e a evolução no tempo dos Pauliteiros de Miranda .

As ruínas do Castelo de Miranda são imponentes, e  ficaram neste estado devido á guerra dos sete anos em 1762, com a investida dos espanhóis sobre Miranda, que provocou a explosão do paiol destruindo o Castelo e duzentas casas e matando mais de quatrocentas pessoas. A transferência da diocese para Bragança em 1764, deixou de se justificar a reconstrução do Castelo e Muralhas, cujas as ruínas ainda hoje testemunham a violência dos combates que aqui tiveram lugar.

De seguida estava agendada uma visita ao Museu da Terra de Miranda pelos guias Luis Costa da Anda D´I-Incoming Service de Bragança, e Pedro Cordeiro da Douro Pula Canhada. Entramos no museu e fizemos uma visita guiada com as devidas explicações do Luis Costa e do Pedro Cordeiro, onde pudemos visualizar desde o Berrão de Picote, aos utensílios de antigamente de cultivo, objetos para as diversas funções do quotidiano , tais como tecelagem de lã e linho, as rendas e bordados, a cestaria, os objetos de cobre batido e ferro forjado,a latoaria e a talha. O artesanato regional integra igualmente as obras, associadas a funções simbólico-religiosas(nomeadamente, as máscaras, os trajes, as miniaturas e as esculturas, entre outras).

Um especial destaque para os Chocalheiros de Miranda, os Pauliteiros de Miranda e os seus instrumentos, as cutelarias (Palaçoulo),os trajes de burel e saragoça, designadamente as capas de honra (Constantin e Sendin).

Um dos monumentos a visitar para quem gosta de história é a Sé de Miranda do Douro. A fachada é constituída por duas torres, tendo toda a composição em cantaria aparente. O corpo central contem um pórtico maneirista que se eleva aos dois pisos, e é ladeado por quatro vãos envidraçados, dois em cada nível.

O interior de três naves de cinco tramos, apresenta uma alta cobertura em abóbadas nervuradas que se articulam com a do transepto, conferindo ao espaço a dimensão e a imponência de uma Catedral medieval. Nomeio desta imponente riqueza interior, existe uma figura de destaque e devoção, o menino jesus da Cartolinha.

Reza a história que durante a reconquista feita pelo Conde de Atalaia a Miranda, um soldado português morreu estando prestes a casar, e que a sua noiva entregou o seu enxoval á imagem do menino Jesus que se venerava na Sé. Desde então a imagem passou a receber ricos presentes de roupa fina, icluindo no séc.XIX, uma pequena cartola.

Esta imagem terna de devoção, pela população de miranda, ficou assim conhecida pelo menino Jesus da Cartolinha, e reune hoje um vastíssimo enxoval que pode ser admirado na Sé como poderá ver nas imagens.

Nas traseiras da Sé conservam-se as ruínas da arcada do claustro do Paço Episcopal, que foi consumido por um incêndio em 1706. Seguimos pela ruas da cidade onde podemos ver o exterior da biblioteca municipal, e símbolos nas fachadas das casas do grau de nobreza da altura de quem la morava.

No Miradouro ao lado da Sé é possível avistarem um dois desenhado numa rocha pela própria natureza, é uma das curiosidades desse miradouro.

Seguimos viagem em direção ao Miradouro de Fraga do Puio, Picote. O pôr do sol é algo soberbo de observar neste Miradouro, de onde se pode desfrutar uma magnifica vista sobre o Douro e onde a mão laboriosa do homem, apesar das agruras da natureza, consegue ainda repovoar com oliveiras.

A fauna do Parque Nacional do Douro Internacional tem em Picote um dos seus setores mais valiosos incluindo um mosaico de habitats entre arribas e planaltos que proporciona a existência de mais de 200 espécies de vertebrados, entre os quais 150 aves. Existe um especial destaque das aves rupículas, que utilizam os escarpados rochosos como refúgio de nidificação.

Aqui aconselho também ás celebres “Selfies” pois a paisagem é unica e digna de registo.

A viagem continuou rumo a Sendim ao Curral del Tiu Pino para o jantar.Fomos recebidos pelo Sr.Cação dono do espaço, e o Sr. Isidro do restaurante o “Encontro” que forneceu o serviço de catering. Iniciamos com uma prova de vinhos da região, acompanhada com enchidos, queijos e compotas caseiras feitas por produtores da terra. O jantar foi muito agradável e noite dentro devido á arte de bem receber destes dois Srs., não faltou a costeleta de cordeiro, a pósta á mirandesa, bons vinhos, e boa sobremesa tradicional, com queijo, marmelada, compotas e mel caseiro feito pelos próprios.

O agro-turismo L’ Curral de l Tiu Pino é composto por um curral, casa de habitação, composta de  rés-do-chão, hall (receção),sala de leitura, cozinha e sala de pequenos-almoços. O primeiro andar possui quatro quartos de casal com casa de banho e televisão. Faz parte ainda um lagar de uvas primitivo com mais de 300 anos  de história, adega, mesa rústica e bilhar.

Ali ao lado ficamos alojados no  La Tenerie  Hotel rural de 3 estrelas.

Adorei este hotel , a decoração é excelente, os quartos bem decorados, todos os espaços muito singulares e minimalistas. Passei uma noite formidável aliado ao conforto está o silêncio que se faz sentir. O pequeno almoço foi ás nove da manhã com buffet normal e doces tradicionais da região. Como poderão ver a decoração é muito familiar e descontrai-da faz-nos sentir em casa!

A dona do espaço a Sra.Marília Almendra  foi de uma enorme simpatia, uma característica comum das gentes de Sendim ( Miranda do Douro).

A casa

Centenas de aguarelas de mestre; dezenas de esculturas; de frescos pintados nas portas; de máscaras transmontanas feitas pelo proprietário, e que agora respiram segredos contra as paredes de pedra; de velhos móveis recuperados; muita luz, cor e harmonia; e todas as comodidades modernas contemporâneas: amplos salões com aquecimento central, ar condicionado, Internet, som, TV, sofás para descansar e múltiplos cantos para relaxar e conviver.

OS QUARTOS

Quem disse que um quarto de Hotel precisa de um número? Aqui foi o artista Manuol Bandarra que fez pinturas à mão nas portas, e depois os olhos devem lembra-se: Tomilho, Xara, Chibarro…, e outras plantas autóctones.

E o resto, nada mais é que um quarto bem completo e moderno: amplo, sempre com muita luz, sempre com casa de banho, com mesa, cadeira e sofá, com cama dupla ou de casal.

 3º dia 16 de Abril de 2015:

Check-out da casa de Turismo Rural La Tenerie rumo á reserva Natural da Barragem da Bemposta em plena arribas do Douro. Antes de seguirmos viagem pelas ruas de Sendim ainda pudemos ver uma das igrejas carateristicas da terra, um carro de bois típico, e um senhor na rua a passar o tempo a talhar um pedaço de madeira e a transforma-la no que iria ser uma imagem simbólica.

Seguimos caminho e entretanto chegamos á Barragem da Bemposta, tínhamos o Sr. Manuel Moredo da Naturisnor á nossa espera para o passeio de barco. Visitamos ainda um dos abrigos de turismo rural do Sr. Manuel Moredo.

Em pleno Parque Natural do Douro Internacional, integrada numa mata de zimbros e em perfeita comunhão com a natureza, encontra-se a Casa das Arribas.

Reconstruída a partir de uma antiga escola primária, a construção isolada, de piso térreo, dispõe de todas as comodidades e de uma surpreendente vista sobre o rio Douro.

Os visitantes têm à sua disposição duas casas, cada uma com 4 quartos duplos com WC privado, cozinha, sala de refeições e sala de estar, providenciando todos os elementos necessários a uma estadia descansada e confortável. No exterior, poderão usufruir de uma magnífica esplanada e de um barbecue.

Em seguida iniciamos o passeio de barco na Barragem da Bemposta do Douro Internacional,  o passeio de barco (aprox. 2h30), num troço do rio Douro que estabelece a fronteira entre Portugal e Espanha, e que se caracteriza pelas suas imponentes arribas – margens rochosas que atingem, em alguns pontos, mais de 200m de altura.

Ao longo do percurso poderão ainda ser observadas a fauna e a flora do Parque Natural do Douro Internacional, com destaque para a águia real, o abutre do Egipto, o grifo e a cegonha preta.

Vimos algumas aves e posso vos dizer foi magnifico, toda a paisagem, os escarpados rochosos e imponentes, o barulho somente da natureza e a tranquilidade e o ar puro.

Aconselhável aos amantes de  “Birthwatching” e de fotografia, a Barragem da Bemposta do Douro Internacional é um local de eleição para esta prática.

Terminado o passeio á hora almoço, rumamos ao Solar dos Marcos situado também na Bemposta para almoçar. A decoração é um tanto senhorial, a sala de almoço muito discreta, onde como entradas serviram chouriço, queijo , alheira, azeitonas e pão, tudo produtos locais da região. O vinho escolhido foi o José Preto  maduro tinto, e o prato principal lombinhos de porco com champignon, com guarnição de batata frita e arroz.

Para sobremesa serviram gelado caseiro de frutos vermelhos com chocolate.

No fim do almoço tivemos uma visita guiada ás instalações do solar onde registei algumas fotos de destaque.

Nota:

O hotel rural resulta da adaptação e ampliação de um solar antigo que pertenceu a D. Manuel Martins Manso, que foi bispo da Guarda, natural de Bemposta. A construção da casa terá ocorrido já na primeira metade do sec. XVIII, revelando a fachada principal algumas das características típicas de uma casa nobre ou fidalga transmontana dos finais do séculos XVII e XVIII. O solar é também reconhecido como um bom exemplo de arquitectura erudita rural do século XIX na região. Inclui uma capela privativa em honra de Nossa Senhora da Conceição, jardim (pomar) e o brasão de armas dos Martins-Manso, agora dos Marcos, na sua fachada principal. Por despacho da DGT de 4 de Abril de 1996 foi atribuída ao edifício a Declaração de Relevante Valor Arquitectónico.

Fim da nossa escapadinha  de Primavera , o feedback é muito positivo, recomendo vivamente a quem quiser descomprimir do stress da cidade, da monotonia, quem procura relaxar e gosta do ar do campo existe um conjunto de atividades que pode desenvolver juntamente com a Rota da Terra Fria Transmontana.

Uma experiência certamente a repetir e você do que está á espera para sair do sofá?

Quer lhe abra o apetite? Então veja o video da nossa Escapadinha!

(video créditos por parte do Blog  Espairecer.pt)

ESCAPADINHA DE PRIMAVERA

É TEMPO DE SE DESLUMBRAR

Chegou a altura de fazer as pazes com a vida ao ar livre, respirar fundo os aromas da natureza, retomar o hábito das caminhadas e, sobretudo, renovar os estados de espírito. Se procura uma ideia diferente para aproveitar, de sol a sol, estes dias amenos, a Rota da Terra Fria Transmontana tem o melhor para si.

Na Terra Fria Transmontana, onde o tempo anda devagar e os caminhos parecem não ter fim, este é o momento de se deixar levar e deslumbrar. Esqueça a rotina, aceite o convite que a Primavera faz, faça uma Escapadinha com a família ou com os amigos e goze os dias, do nascer ao pôr-do-sol.

Agradecimento Especial pelo Convite:

Rota da Terra Fria Transmontana!

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Parceria: Edição e realização do video créditos Blog Espairecer.pt

Logística e viagem:qiportodeideias.com

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